Os carris da Linha do Tua, no troço desactivado entre Carvalhais e Bragança, continuam a ser furtados e destruídos, alerta o Movimento Cívico da Linha do Tua. A Refer abriu um inquérito para apurar responsabilidades.
Alguém continua a destruir e a furtar carris da Linha do Tua, no troço desactivado entre Carvalhais (Mirandela) e Bragança. A denúncia parte do Movimento Cívico da Linha do Tua (MCLT) que já deu conta de vários casos concretos à própria Refer e colocou mesmo um vídeo amador no Youtube.
Daniel Conde foi avisado que, na freguesia de Romeu, Mirandela, tinha sido visto maquinaria a atirar com uma linha por uma ribanceira. Ao chegar àquela localidade de Mirandela, constatou um cenário de destruição. "Mal cheguei à aldeia vi aquele entulho todo acumulado em frente à ponte, a passagem de nível destruída, carris retorcidos e montes de terra em cima do canal" conta. Metros à frente, foi possível observar "carris arrancados e outros cortados em pequenos segmentos para depois serem levados".
Este activista deparou-se ainda com uma grande secção da via "atirada pela encosta abaixo" e no meio do canal havia um furo de prospecção, sendo que a máquina ainda estava nas imediações, e "tudo indica que pode servir para fazer prospecções para a auto-estrada transmontana", afirma. Alertou a Refer, que garantiu não saber de nada, e o próprio chefe da linha deslocou-se ao local descrito por Conde, para confirmar a situação. Aquele elemento do MCLT considera que estamos perante um caso de contornos idênticos ao que ficou conhecido como o "Carril Dourado" (alegado furto de carris na linha do Tua) em que esteve envolvida a empresa O2 de Manuel Godinho, detido no âmbito do caso "Face Oculta".
Se nesse caso, envolve uma empresa privada, "agora pode estar em causa a actuação de uma empresa pública", diz. "Onde é que está a decência de certas pessoas e empresas, neste caso públicas, que tratam a linha do Tua, que é património do Estado, pondo e dispondo de qualquer forma" refere. No entanto, Daniel Conde entende que esta situação também fica a dever-se a "alguma incúria" por parte da Refer ao não encontrar soluções que valorizem este património.
A Refer explicou ao JN que o assunto está a ser alvo de um inquérito para apurar responsabilidades.
Daniel Conde foi avisado que, na freguesia de Romeu, Mirandela, tinha sido visto maquinaria a atirar com uma linha por uma ribanceira. Ao chegar àquela localidade de Mirandela, constatou um cenário de destruição. "Mal cheguei à aldeia vi aquele entulho todo acumulado em frente à ponte, a passagem de nível destruída, carris retorcidos e montes de terra em cima do canal" conta. Metros à frente, foi possível observar "carris arrancados e outros cortados em pequenos segmentos para depois serem levados".
Este activista deparou-se ainda com uma grande secção da via "atirada pela encosta abaixo" e no meio do canal havia um furo de prospecção, sendo que a máquina ainda estava nas imediações, e "tudo indica que pode servir para fazer prospecções para a auto-estrada transmontana", afirma. Alertou a Refer, que garantiu não saber de nada, e o próprio chefe da linha deslocou-se ao local descrito por Conde, para confirmar a situação. Aquele elemento do MCLT considera que estamos perante um caso de contornos idênticos ao que ficou conhecido como o "Carril Dourado" (alegado furto de carris na linha do Tua) em que esteve envolvida a empresa O2 de Manuel Godinho, detido no âmbito do caso "Face Oculta".
Se nesse caso, envolve uma empresa privada, "agora pode estar em causa a actuação de uma empresa pública", diz. "Onde é que está a decência de certas pessoas e empresas, neste caso públicas, que tratam a linha do Tua, que é património do Estado, pondo e dispondo de qualquer forma" refere. No entanto, Daniel Conde entende que esta situação também fica a dever-se a "alguma incúria" por parte da Refer ao não encontrar soluções que valorizem este património.
A Refer explicou ao JN que o assunto está a ser alvo de um inquérito para apurar responsabilidades.
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